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Desvendando o “SE”: As 7 Funções Mais Cobradas em Concursos

O vocábulo “SE” é uma das palavras mais versáteis da língua portuguesa, podendo desempenhar diversas funções sintáticas e semânticas dentro de uma oração. Nos concursos públicos, o entendimento correto desse termo é essencial, pois ele frequentemente aparece em questões de análise sintática e interpretação de textos. Neste artigo, vamos explorar as principais funções do “SE”, apresentar exemplos práticos e fornecer dicas valiosas para concurseiros.


1. Pronome Reflexivo

O “SE” funciona como pronome reflexivo quando indica que a ação do verbo recai sobre o sujeito da oração. Em outras palavras, o sujeito pratica e recebe a ação ao mesmo tempo.

Exemplo:

  • O menino se machucou durante o jogo. (O menino machucou a si mesmo.)
  • Ela se olhou no espelho. (Ela olhou para si mesma.)

Dica para concursos:

Caso seja possível substituir “SE” por “a si mesmo” ou “a si mesma”, ele é um pronome reflexivo.


2. Pronome Recíproco

O “SE” indica reciprocidade quando o verbo expressa uma ação mútua entre dois ou mais sujeitos.

Exemplo:

  • Os amigos se abraçaram ao se reencontrar. (Um abraçou o outro.)
  • Os concorrentes se respeitam. (Um respeita o outro.)

Dica para concursos:

Se puder ser substituído por “um ao outro” ou “uns aos outros”, trata-se de um pronome recíproco.

3. Pronome Apassivador

O “SE” atua como pronome apassivador quando a oração está na voz passiva sintética, ou seja, indica que o sujeito é paciente, recebendo a ação do verbo.

Exemplo:

  • Vende-se uma casa. (Uma casa é vendida.)
  • Contratam-se professores. (Professores são contratados.)

Dica para concursos:

Substitua a oração por uma forma passiva analítica. Se fizer sentido, o “SE” é pronome apassivador.


4. Índice de Indeterminação do Sujeito

Quando o “SE” acompanha verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, ele indica um sujeito indeterminado, ou seja, a ação não pode ser atribuída a um agente específico.

Exemplo:

  • Vive-se bem nesta cidade. (Alguém vive bem.)
  • Precisa-se de ajuda. (Alguém precisa de ajuda.)

Dica para concursos:

Se o verbo estiver na 3ª pessoa do singular e não for possível transformar a oração para a voz passiva, o “SE” é índice de indeterminação do sujeito.

5. Partícula Expletiva ou de Realce

O “SE” pode aparecer em algumas expressões apenas para dar ênfase ou realce, sem alterar o significado da oração.

Exemplo:

  • Saiu-se muito bem na prova. (Equivale a “Saiu muito bem na prova.”)
  • Foi-se o tempo das cartas escritas à mão. (Equivale a “Foi o tempo das cartas escritas à mão.”)

Dica para concursos:

Se a retirada do “SE” não alterar o sentido da frase, trata-se de uma partícula expletiva.


6. Conjunção Integrante

O “SE” pode ser uma conjunção integrante quando introduz orações subordinadas substantivas.

Exemplo:

  • Não sei se ela virá. (Não sei algo.)
  • Perguntei se ele estudou. (Perguntei algo.)

Dica para concursos:

Se puder ser substituído por “isso” sem perder o sentido, trata-se de uma conjunção integrante.


7. Conjunção Condicional

O “SE” assume valor de condição quando inicia uma oração subordinada adverbial condicional.

Exemplo:

  • Se estudar, passará no concurso. (A aprovação depende do estudo.)
  • Se chover, ficaremos em casa. (A permanência depende da chuva.)

Dica para concursos:

Se a oração expressa uma condição para que algo aconteça, o “SE” é conjunção condicional.

O vocábulo “SE” pode desempenhar diversas funções na língua portuguesa, e cada uma delas pode ser cobrada de diferentes maneiras em provas de concurso. Para garantir um bom desempenho, é fundamental compreender cada uso e praticar com questões comentadas.

Lembre-se das dicas apresentadas e fique atento ao contexto para identificar corretamente a função do “SE”. Com treino e dedicação, você dominará mais esse tema essencial para sua aprovação!


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